terça-feira, 26 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
lavou retalhos de perfex prestando atenção na sujeira que deixava cada buraquinho. e os pendurou no varal intercalando as cores como bandeiras de festa junina. o rádio noticiava uma tragédia numa festa de casamento e alguém disse que era amiga do noivo. pensou que barulhos de disparos eram indistinguíveis dos das quadrilhas. mudou de estação e se sentou na velha cadeira de balanço. junho ainda estava longe.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Você acha que deus olha pelas pessoas?
Acho que olha. E você?
Também acho. Do jeito que o mundo é. Alguém pode acordar e espirrar em algum lugar do Arkansas ou outra porra de lugar qualquer e antes que acabe tem guerras e ruína e todo o inferno. A gente não sabe o que vai acontecer. Eu diria que ele tem de olhar. Não acredito que a gente vivesse um dia de outro modo.
Todos os belos cavalos. Cormac McCarthy.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Eu escolho algumas palavras ininteligíveis como aquelas de exames de sangue. Triglicérides. Elejo um super herói desconhecido e lhe atribuo um poder tosco como capacidade de controlar a contagem do número de plaquetas após uma infecção por erlichia. Discurso sobre o número áureo e propriedades dos elementos químicos raros. Filmes de terror japoneses me assustam e eu aperto levemente tua mão. O que eu sei não chega aos pés disso.
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