quarta-feira, 28 de março de 2012


eu tô chamando de fenômeno paranormal mas poderia ser qualquer outro discurso. tipo aqueles proferidos sob caixotes de maçãs mas bem longe do paraíso. a coisa estranha é que não tem muita coisa passando pela minha cabeça hoje além daquele corujão em que meteram uma trava eletrônica no tornozelo do rutger hauer (tem um único ângulo dele que o deixa com a cara do kirk douglas, já reparou?). o resto eu poderia definir poeticamente como tópicos nebulosos ou filme iraniano, pra mim dá na mesma. eu nunca fui lá muito boa pra distinguir as coisas e muito menos pra me livrar delas. você me diz, esquece, enterra, mas até hoje eu não sei se sete palmos se medem com as mãos abertas ou fechadas. falando nisso - eu te avisei que não tem muita coisa passando pela minha cabeça hoje - numa outra vez deixaram o rutger numa cuba sinistra cheia d´água, só com a cabeça pra fora. não se faz isso com um replicante que viu coisas que ninguém acreditaria, momentos que ficarão perdidos no tempo. como lágrimas na chuva. a maldita chuva que me fez levar três horas pra te encontrar.

2 comentários:

camila f disse...

"até hoje eu não sei se sete palmos se medem com as mãos abertas ou fechadas", foda, brunstein!

Adriana Brunstein disse...

o que eu não faço pra ganhar um xis coração com ervilhas!