um dia, quando eu puder, vou te explicar meu vício em
jogos tolos. sobre os sábados que eu te dizia não. do tique nervoso da moça da
previsão do tempo e de como eu sentia vontade de enfiar uma moeda no vão da
bunda do borracheiro. eu preciso trocar os pneus do meu carro e mandar lavar a
marca da tua pegada no porta-luvas. eu te pedia, senta direito, vão achar que
estou contrabandeando um legítimo rodin. vou confessar que aquele segredo de
estado que te revelei enquanto você estava no chuveiro, eu roubei do wikileaks.
mas meu inglês anda tão ruim, acho que falei do golpe errado. ou de outras
intenções. sabe o que eu li na seleções? num campeonato de memória, uma tal
astrid plessl se lembrou de 71 versos de um poema. já eu, não. eu encho de
ataduras o dedão do meu pé, pois no meio do caminho, há sempre drummond.
Um comentário:
adorei! muito bom!
gosto de quem escreve sem fazer rodeios ;-)
beijos
M.M.
Postar um comentário