quinta-feira, 18 de novembro de 2010

-Paixão antiga sempre mexe com a gente
-Ah, não, Tim. Já não bastou o Erasmo agora vem você?
-É tão difícil esquecer
-Se é, meu caro. E não tô acreditando que você apareceu
-Basta um encontro por acaso e pronto
-Acaso nada, eu sei onde ele vai
-Começa tudo outra vez
-Não é bem assim, eu me faço de difícil
-E vendo você
-Palpita tudo, né?
-O coração parece que vai saltar
-Tá, saltar, palpitar, dá na mesma
-Pelo meu corpo saudade em todo lugar
-Nem me fala, uns lugares que nem nome científico têm
-E eu, sem disfarçar, te como com meu olhar
-Cara, eu emagreci pacas, vai ver que é essa coisa de comer com o olhar
-Foi bom demais, não tinha que acabar
-O único amor que dura é o não correspondido
-Meu bem, quando eu te vi, tudo voltou
-Já não disse que sei onde ele vai? É óbvio que vai me ver.
-E eu compreendi
-Taí nossa diferença
-Que eu te amo, quero, adoro sempre mais
-Pensando bem, somos bem parecidos
-Deixa o coração te seduzir
-Tenho arritmia. É sério.
-Não dá mais pra disfarçar
-Não dá mesmo, eu fico vermelha
-Deixa o sentimento decidir
-Desde quando sentimento decide alguma coisa?
-Já é hora de voltar
-É... Pra realidade... Peraí, volta, me dê os motivos de tudo isso. Amor não dura sete mares? Porra, Tim...

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