quarta-feira, 14 de setembro de 2011


engarrafamento monstro, saca? eu louca pra te ver, tudo regularizado, respeitando rodízio de placas e ouvindo CBN. às vezes eu tenho essa vontade de saber o que anda acontecendo no mundo pra discutir com você. ou pelo menos fingir que eu estou por dentro das coisas pra você fazer aquela cara de quem se surpreende comigo. que diferença faz, não é? a gente sempre manda o mundo às favas e escuta muddy waters. mannish boy. traduzi a primeira estrofe assim de sopetão. ficou meio esquisita com meu inglês científico demais. mas eu não fico mais cheia de dedos com nada. nesse exato momento eu tô sentando a mão na buzina para que as coisas se movam e eu te conte em primeira mão sobre o incêndio em singapura. é longe pacas, eu sei. mas quer saber? o mundo cabe direitinho naquele velho globo que você tem na sua sala. abri o vidro, a moça me deu um folheto de apartamento que eu transformei num bi-motor. ele deve chegar aí antes de mim. abra com cuidado, tenho a impressão de ter despachado meu coração junto.

6 comentários:

Unknown disse...

Quem disse que engarrafamento também não gera arte?
Lindo, Adriana.
um beijo

Anônimo disse...

pesado.
uma bigorna.

abraço, f.blanco

Adriana Brunstein disse...

Lalo, obrigada. eu realmente peguei um engarrafamento monstro no minhocão! Outro beijo.

Adriana Brunstein disse...

Felipe, até que esse tem certa leveza. Beijo.

Anônimo disse...

"abri o vidro, a moça me deu um folheto de apartamento que eu transformei num bi-motor. ele deve chegar aí antes de mim."


existe certa leveza em ser pesado.

a imagem dessa frase é gigante,
nem cabe na minha cabeça.

é um bigorna lançada pelo coyote e eu não sou o papa leguas.


abraço

fb

Adriana Brunstein disse...

tá certo!