segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Nada que tenha cromossomo Y aparece nesse filme. Nem sombra de sola de sapato italiano. E elas falam e tramam e falam e fofocam e falam e planejam e falam e sofrem e são traídas pelos maridos e pelas amigas e filosofam e no final só querem uma coisa. Ser feliz ao lado dos homens que não aparecem. Sábia decisão do diretor. Mulheres são assustadoras. Eu sempre me pego pensando nessa coisa de amor. Evolutivamente não faz o menor sentido, o gene egoísta de Dawkins não precisa disso, eu duvido que os dragões de Komodo sofressem de amor em Galápagos. Fico com a impressão de que a supressão de nossos instintos fez com que o amor tomasse espaço, forma e tempo sem se preocupar em ser recíproco, sem deixar acessível sequer um mínimo de razão. Mas cá entre nós, às favas com ela. Por mais que eu tenha usado e abusado dessa cidadã no meu passado científico, não lembro dela me deixar no rosto um sorriso tão besta quanto esse...

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