segunda-feira, 24 de outubro de 2011


coisas repetitivas. uma sílaba qualquer que não se encaixa em nenhuma outra e fica ressonando bestamente na sua cabeça. bill buford, um repórter da bbs, se infiltrou entre os hooligans só pra ver qual era e acabou ficando por quatro anos. disse que a adrenalina era tanta que era impossível se livrar dela. quer saber? pra mim esse tal de bill buford definiu mesmo foi o amor. isso mesmo. as duas sílabas do amor. e se você quiser uní-las com hormônios, neurotransmissores ou aminoácidos aromáticos modificados eu não me importo. isso não vai tornar as coisas mais difíceis pra mim. mais difíceis do que já são, eu quero dizer. uma amiga escreveu assim:
"tudo o que dói transborda
o choro contido irrompe pelas mãos
descarna antigas feridas que te revelam
enquanto a face plácida oculta a aflição
tudo o que fere te faz verter
os fluidos te roubam a noite mais uma vez
e a vida se esvai pelos poros"
e eu achei a coisa mais bonita do mundo.

4 comentários:

Wanessa Rudmer disse...

Caramba, Adri! Isso foi demais pro meu coração. Sei lá...Obrigada! Foram as melhores lágrimas que eu já verti. ;) Um beijo bem grande, minha amiga.

Adriana Brunstein disse...

Ei, coisa feia, não precisa me fazer chorar também, né?
Outro beijo bem grande e um desse ;) também!

Diego Moraes disse...

O negócio é lindão mesmo.

Adriana Brunstein disse...

a wanessa tá mandando muito bem, diego.