sexta-feira, 7 de outubro de 2011


o homem de braços curtos pagou dez e noventa naquele fascículo em promoção. ele queria montar o navio bismarck com seu leme travado para bombordo e esperar pela royal navy. e comprou cola para madeira e tintas coloridas e uma pequena serra de mão. encheu a banheira e afogou o pato amarelo de borracha até as bolhas cessarem. a água estava um pouco quente, então ele teria tempo de procurar a velha boina puída socada - e ser então o último boy scout - em algum armário alto demais. numa garrafa pet de setecentos e cinquenta mililitros deixaria um bilhete para ela com palavras que nunca havia dito.

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