sábado, 10 de dezembro de 2011

é como uma assustadora cantiga de roda que te alerta para não pisar em poças que escondem fios desencapados. ou a merda de um musical da broadway que está em cartaz há mais de quarenta anos só porque você ainda não assistiu. tenho alimentado os ratos com teias de aranhas ruminadas apreendidas num depósito clandestino e me divirto diante da impossibilidade das múmias cortarem os próprios pulsos. meus joelhos não suportam outra oração mas eu ainda posso te salvar jogando uma rede de pesca. é só você não se afastar muito. os malditos remos me fazem navegar em círculos e eu acabo ficando enjoada.

2 comentários:

camila fraga disse...

do caralho, pra variar

Adriana Brunstein disse...

fico feliz quando você gosta, camila. um beijo.