quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Confissões de uma mente perigosa.
Eu quero entrar na cabeça de alguém que eu admiro muito, só pra ver como é que é, como em Quero ser John Malkovich.
Eu quero ter uma esquizofrenia, me dividir em duas, como em Adaptação, para que uma metade faça pelo menos ideia do que é a outra.
Eu quero me confundir com meus personagens, como em Sinédoque Nova York, porque às vezes eles são incompreensíveis.
Eu quero apagar definitivamente algumas pessoas da minha cabeça, sem deixar resquícios, como em Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
E eu preciso urgentemente de análise porque morro de inveja do Charlie Kaufman.

6 comentários:

Unknown disse...

Gostei da ideia (taí uma palavra que fica horrível sem acento: fica faltando o raiozinho caindo no meio dela), acho que vou tentar pelo menos a parte que diz respeito a apagar definitivamente a lembrança de certas etc etc...
Beijão.

Adriana Brunstein disse...

Lalo, se meu doutorado tivesse sido em física experimental ao invés de teórica eu já haveria construído essa máquina. Falta o raio de outra ideia!
Beijo grande.

melissa disse...

e eu preciso urgentemente te emprestar aquele livro tipo 'faça análise vc mesma', peloamorededeus pegue ele no sábado, ok
bj,bj,bj

Adriana Brunstein disse...

hahaha, pego depois da feijoada pra entrar no pacote de digestão!
Beijo!

disse...

ai, Dri, tb morro de inveja do Charlie Kaufman... o que fazer?? Ja descobriu??

Adriana Brunstein disse...

Dê, vamos tentar encontrar um buraco atrás de algum arquivo que dê lá na cabeça dele? Daí você faz um reality Kaufman show! Que tal?
Um beijo