Ele disse me deixa em paz. Não com palavras, mas com uns passos apressados que eu não acompanhava. Eu tenho mania de ficar apagando bitucas acesas na calçada. E de desenhar ratos toscos em folhas de caderno. E de fingir que não percebo quando o garçom e o porteiro me chamam pelo nome da garota da noite passada.
2 comentários:
pô, que coincidencia, hoje mesmo apaguei uma bagana restando na calçada e pensei em escrever sobre essa mania que eu também tenho de caminhar por aí pisando em bitucas mal apagadas em algum texto qualquer.
Pô, Bruno, deve ser TOC dos sobreviventes da era dos blogs.
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