sexta-feira, 8 de outubro de 2010


Antes éramos estranhos. Agora temos fobias e nomes pra medos. Tem medo de parafuso desatarrachado, de flor murcha, de tetra-chave, de chá vencido, de tocha apagada, de mecha mal feita, de cheiro de ralo, de bucha com cabelo, de campo de bocha, de bolacha água e sal, de cacho embaraçado, de cacho de bananas, de choque térmico, de cachaça com verme, de broche de avó, de chokito gelado, de choro contido, de churro recheado, de nicho ecológico, de bicho do pé. Tem medo de listar medos que não envolvam o c ao lado do h.

6 comentários:

Unknown disse...

Saiba de uma coisa, Adriana: eu tenho andado com um pouco de med...medo, quer dizer, recei...receio, ou seja, tem... temor que nunca mais eu consiga me explicar direito.
Bei...beijo.

Adriana Brunstein disse...

Putz, La... quer trocar por uma decidofobia? Eu nunca consegui me explicar direito mesmo.
Beijo!

Marina F. disse...

Dri, tudo com ch, adorei. e, realmente: morro de medo de uma chave tetra, menina!

Adriana Brunstein disse...

Eu também, Marina Leigh! Ela faz parte daqueles objetos do mal.
Beijão

Anônimo disse...

vou colar esse poema da luana na chamada pro lançamento que farei no meu blogue, essa guria escreve bem pacas, como poucos poetas. beijão.

ricardo carlaccio

Adriana Brunstein disse...

Ela é foda, né? Aliás, você também! Mó orgulho dos meus amigos.
Beijão