eles pararam na frente da vitrine e tocaram na mão um do outro sem querer. havia uma placa precisa-se de gerente. ele disse, talvez as coisas melhorem. ela não havia alimentado o gato ou os peixes ou fora a planta que ficara sem água. ele sonhou com charles bronson, alienígenas e uma formiga pequena demais que usava um nariz de palhaço. pensaram quase que simultaneamente num lote à venda, ela numa varanda, ele no preço do metro quadrado da grama. depois não pensaram em mais nada. ela entrou na loja, tirou o chapéu do mancebo, colocou na cabeça, pagou. quando ela saiu, ainda que lentamente, ele não a reconheceu. esperou algum tempo mas a chuva ficou forte demais e lá não vendiam galochas.
2 comentários:
escritora, profícua, inflamável e cheia de delicadezas. adoroti. beijos
eu ficaria ouvindo isso por 3 horas e 45 minutos. mentira. mais. sentada com você na ponta da I2 ou em montmartre. um beijo enorme, wan.
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