aí não importa mais se eu tenho uma queda por um momento spielberg quando chamo fogo fátuo de atividade paranormal. eu seco minhas lágrimas em lencinhos com ideogramas chineses e repito à exaustão o mantra que me chegou via e-mail numas de tentar passar algumas horas sem você. a gente deixou pra trás o que combinou, aquela escalada fake numa parede de academia não valia o preço e não contava com as nossas redes de segurança cheias de elasticidade. a gente quicou um bocado, não foi? e aquela sensação do estômago na garganta não era nada ruim, quer dizer, passava rápido, durava o tempo exato de eu poder me pendurar nos teus braços de novo e fingir um novo sintoma de labirintite. até que você me afastasse com cuidado e me lançasse aquele olhar de taxi driver com preço de bandeira 2. até que você fosse me desmascarando entre aqueles gestos desengonçados de arrancar o tênis de um pé com o outro. até que eu me rendesse à sua chave de perna - que se dane ken shamrock - sem pedir água. até que eu perdesse totalmente a capacidade de me distinguir de você. eu colecionaria toda tua anatomia em fascículos semanais de 9,99.
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