quinta-feira, 12 de abril de 2012

parcialmente nublado mas que se dane, meu interesse por astronomia minou logo no big bang. depois disso foram só três minutos pra que se configurasse a merda toda. aí, baby, vem desavisado atribuir tudo ao cosmo e, na falta de poder de persuasão, apela pra "há uma carranca enterrada sob sua sala". pode acreditar que eu ouvi algo desse naipe e fiquei imaginando um mané indo até o rio são francisco pra surrupiar a carranca de uma embarcação fantasma e depois arrancar uma meia dúzia de tacos aqui pra enterrar a coisa. eu posso ser distraída, baby, mas são menos de dois segundos prum barulho de obra me tirar a razão. acho até que eu tô te dando um exemplo agora, um exemplo da minha falta de razão. tô abrindo uma caixa de pandora com pé-de-cabra sem gastar uma única gota de pudor. aliás, nem de suor. agora tem essas porras que duram 48 horas, bem além do que conseguiram fazer com o amor. porque se eu manjasse alguma coisa de patentes já teria tirado do papel aquela ideia antiga de amor em roll-on, só com uma única instrução, esfregar em áreas um pouco mais nobres que o sovaco. aí cada um define a nobreza que lhe convém e eu me safo de qualquer tipo de processo. ah, baby, é isso. é você fazendo falta demais. o que eu queria agora, de verdade, era ser uma ave migratória - o bicho tem as manhas de seguir campo magnético - só pra te encontrar no meio da estrada e te fazer uma declaração adolescente. pensei inevitavelmente em: você é o norte da minha bússola. e depois te digo, melhor, te juro, que você é a única coisa que tem sentido no meio dessa merda toda.

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